Em 27 de março de 1977, aeroporto de Tenerife, nas Ilhas Canárias, estava na rota de voos de diversas companhias aéreas que evacuavam passageiros após uma ameaça de bomba em outra ilha. O tráfego aéreo intenso e desorganizado naquele dia viria a resultar em uma tragédia. Dois Boeings 747 colidiram em plena pista de pouso, matando 583 pessoas e deixando apenas 70 sobreviventes.

As companhias aéreas envolvidas no acidente foram a KLM e a Pan Am. Foi o avião da KLM que iniciou a decolagem sem autorização da torre de controle, chocando-se com o avião da Pan Am que ainda estava na pista. Os investigadores concluíram que a principal causa do acidente foi o erro humano, e especificamente a falta de comunicação entre a tripulação e o controle de tráfego aéreo.

A catástrofe foi um alerta para toda a indústria de aviação. Várias mudanças foram implementadas nas décadas seguintes, incluindo procedimentos de comunicação mais rigorosos e padrões de segurança mais elevados. As lições aprendidas com esse acidente ajudaram a tornar a aviação comercial mais segura.

A KLM foi responsabilizada pelo acidente e teve que arcar com os custos das indenizações às vítimas e às famílias dos mortos. A Pan Am também enfrentou prejuízos financeiros e de reputação, principalmente por causa da percepção pública de que a empresa havia permitido que seu avião estivesse na pista quando o acidente aconteceu.

Em resumo, o acidente entre a KLM e a Pan Am em 1977 foi uma tragédia que chocou o mundo e mudou a indústria da aviação para sempre. Por meio de investigações e mudanças no setor, foram tomadas medidas para garantir que um acidente como esse não voltasse a ocorrer. Infelizmente, centenas de vidas foram perdidas naquele dia fatídico e as consequências do acidente ainda são sentidas até hoje.